Os jogos de volta da Liga dos Campeões foram realizados, e pra falar a verdade que jogos, muita emoção, muitas lagrimas dos que ficaram pelo caminho e também o que não faltou, "gols". Vamos acompanhar como foi a rodada da Champions.
Começando por Real Madrid e Roma:
O Real Madrid fez valer o seu favoritismo com alguma dificuldade para se classificar às quartas de final da Liga dos Campeões pelo sexto ano consecutivo. Os merengues repetiram o placar do jogo de ida e venceram o Roma por 2 a 0, nesta terça-feira, agora no Santiago Bernabéu, inclusive com mais um gol de Cristiano Ronaldo. O cenário, aliás, lembrou muito a partida de três semanas atrás, quando os italianos até criaram as suas oportunidades, mas tiveram de se contentar com a eliminação de cabeça erguida na principal competição do continente diante de um elenco muito mais qualificado.
O Wolfsburg não precisou pressionar para garantir classificação histórica na Liga dos Campeões. Apenas administrando a vantagem do primeiro jogo - vitória por 3 a 2 na Bélgica -, os alemães controlaram o ímpeto ofensivo do Gent na primeira etapa e decidiram a partida nos 45 minutos finais, em jogada individual de Draxler e oportunismo de Schürrle.
O Chelsea pressionou, mas o PSG chegou a se sentir em casa no Stamford Bridge lotado. Com tranquilidade na armação de jogadas e tarde inspirada de Di María, os franceses repetiram o placar do jogo de ida, venceram por 2 a 1 e asseguraram a classificação para as quartas da Liga dos Campeões.
O gol de Hulk aos 24 do segundo tempo levava o jogo para a prorrogação. A chance que Dzyuba perdeu 10 minutos depois daria ao Zenit o resultado que era necessário para avançar. Nem uma coisa, nem outra. Aos 40, Raúl Jiménez chutou de longe, a bola bateu no goleiro, no travessão e sobrou para Gaitán, livre e com o gol aberto, praticamente garantir a classificação do Benfica, que tinha vencido o jogo de ida por 1 a 0. Coube a Talisca aumentar a festa portuguesa. O brasileiro entrou em campo já nos acréscimos e, no último lance da partida, já aos 50 minutos, fez o gol da vitória benfiquista por 2 a 1 na Rússia.
Novamente a vaga veio com altas doses de dramaticidade. A exemplo de 2015, o Atlético de Madrid precisou dos pênaltis para avançar às quartas de final da Liga dos Campeões. Depois do Bayer Leverkusen, superou o PSV nesta terça-feira por 8 a 7, em 16 cobranças. O Vicente Calderón pulsou, calou-se com as três possibilidades de eliminação na marca do cal e no fim acabou como Diego Simeone: pulando de felicidade. No tempo normal e prorrogação, empate sem gols, com atuações destacadas dos goleiros Oblak e Zoet.
O Arsenal tinha uma missão ingrata na Catalunha nesta quarta-feira. Afinal, a equipe havia perdido por 2 a 0 o jogo de ida em Londres, pelas oitavas de final da Liga dos Campeões. Os comandados de Arsène Wenger foram valentes, deram trabalho ao Barcelona, mas não conseguiram suportar o trio MSN. Neymar, Suárez e Messi marcaram e garantiram a equipe catalã nas quartas de final da Champions. Agora, os catalães aguardam o sorteio da próxima sexta-feira para conhecerem o adversário na próxima fase.
Bayern e Juventus guardaram para esta quarta-feira o melhor jogo das oitavas da Liga dos Campeões. Com emoção, virada e polêmica, os alemães deram demonstração de garra e eliminaram os italianos com uma vitória por 4 a 2 conquistada na prorrogação. Após o time de Massimiliano Allegri assustar a torcida e abrir 2 a 0 – com Pogba e Cuadrado -, Pep Guardiola copiou o roteiro do jogo de ida e levou os bávaros ao empate heroico aos 45 minutos, graças a Lewandowski e Müller. No tempo extra, Thiago Alcântara e Coman, que saíram do banco, decretaram a virada e classificação do time de Munique.
Talvez não tenha sido da maneira que o torcedor do Manchester City ou o técnico Manuel Pellegrini tenham imaginado, mas o time fez história nesta terça-feira. Kompay se machucou com apenas quatro minutos, Otamendi deixou o campo aos 23, e a equipe inglesa precisou jogar a maior parte do duelo com seus zagueiros reservas. Menos mal que eles não chegaram a ser muito exigidos e, com um 0 a 0 de poucas emoções na Inglaterra, os Citizens avançaram às quartas de final da Liga dos Campeões pela primeira vez em sua história graças ao 3 a 1 no jogo de ida.
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